No Centro de Estudos da Ciência e da Religião da Universidade Colúmbia, um programa investiga como as experiências espirituais afetam fisicamente a química e a estrutura do cérebro humano. O radiologista Andrew Newber, da Universidade da Pensilvânia e seu colaborador Eugene d’Aquili realizaram exames de tomografia computadorizada que mediram as alterações físicas do cérebro nos momentos de êxtase religioso.
O córtex frontal, a área de atenção cerebral, foi especialmente ativado.
Os neurônios do lobo superior parietal, área que controla as funções visuais e motoras, foram desligados.
Pesquisadores usam o método científico para tentar explicar fenômenos da religião e os efeitos das Questões que eram tratadas no campo da metafísica, por pessoas que se ocupavam de fenômenos sobrenaturais.
O cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade de Harvard, estudou durante cinco anos pacientes que aprenderam técnicas de meditação para tratar ou controlar suas doenças coronárias crônicas. Benson concluiu que a disciplina ajudou muito, no entanto, prefere não descartar a hipótese de que alguma mudança química no cérebro dos pacientes que adotaram a meditação possa ter ajudado a apressar a recuperação. O médico americano ouviu, repetidamente, dos pacientes que meditaram em profundidade a afirmação de que eles se sentiram na presença de um “ser superior“. Benson sugeriu até mesmo a existência do que alguns de seus colegas chamaram de “hormônio da fé“. No caso, trata-se de um supressor de outros hormônios cuja concentração no organismo cresce quando a pessoa passa por muitas e prolongadas experiências estressantes. Benson descobriu que a meditação profunda pode ajudar a baixar a concentração dessas substâncias. “Uma atividade que consiga manter a mente sob certo controle a ponto de alterar a ação hormonal pode potencialmente ter impacto positivo sobre o sistema imunológico”, diz David Felten, do Centro de Neuroimunologia da Universidade de Medicina Loma Linda, na Califórnia.
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Trecho de matéria publicada na Revista VEJA, em 19/12/2001, conforme o site Guia de Referência.
O córtex frontal, a área de atenção cerebral, foi especialmente ativado.
Os neurônios do lobo superior parietal, área que controla as funções visuais e motoras, foram desligados.
Pesquisadores usam o método científico para tentar explicar fenômenos da religião e os efeitos das Questões que eram tratadas no campo da metafísica, por pessoas que se ocupavam de fenômenos sobrenaturais.
O cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade de Harvard, estudou durante cinco anos pacientes que aprenderam técnicas de meditação para tratar ou controlar suas doenças coronárias crônicas. Benson concluiu que a disciplina ajudou muito, no entanto, prefere não descartar a hipótese de que alguma mudança química no cérebro dos pacientes que adotaram a meditação possa ter ajudado a apressar a recuperação. O médico americano ouviu, repetidamente, dos pacientes que meditaram em profundidade a afirmação de que eles se sentiram na presença de um “ser superior“. Benson sugeriu até mesmo a existência do que alguns de seus colegas chamaram de “hormônio da fé“. No caso, trata-se de um supressor de outros hormônios cuja concentração no organismo cresce quando a pessoa passa por muitas e prolongadas experiências estressantes. Benson descobriu que a meditação profunda pode ajudar a baixar a concentração dessas substâncias. “Uma atividade que consiga manter a mente sob certo controle a ponto de alterar a ação hormonal pode potencialmente ter impacto positivo sobre o sistema imunológico”, diz David Felten, do Centro de Neuroimunologia da Universidade de Medicina Loma Linda, na Califórnia.
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Trecho de matéria publicada na Revista VEJA, em 19/12/2001, conforme o site Guia de Referência.
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