sábado, 16 de abril de 2011

TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG MAIS UM...ME EMOCIONEI MUITO AO LER


Eu teria tantas coisas pra te dizer. Era o primeiro dia do ano, e a meia-noite era o seu abraço que eu queria sentir. E foi você que meu pensamento encontrou quando eu vi os fogos explodirem no céu. Eu fechei meus olhos e agradeci a Deus por você ter existido em mim até ali. E te devolvi a Ele.
Eu fui teimosa, até egoísta, e lutei por você, com tamanha determinação, com a qual eu nunca quis nada na minha vida inteira. Eu tive tantas certezas a seu respeito. Uma delas era que você nunca iria embora. Confiei a você os meus dias, as minhas alegrias, os meus sonhos, as minhas declarações de amor. Eu tinha certeza que você nunca iria embora. Confiei a você as minhas crises, os meus defeitos, os meus chamegos e a minha pele.
Eu tinha tanto medo antes. Mas você apareceu. Aos poucos me fez sentir que o seu amor era tão grande. Eu me senti salva. Como se a vida inteira eu tivesse esperado por alguém. Eu tive certeza de que era você. E de que era pra sempre. Mas não foi.
2011 chegou. Promessas de finais e tantos novos começos. Tanta coisa, que me dá medo. Uma delas é você. Infelizmente, acredito que não há mais nada a ser feito. Irreversível. Como a morte. Porque no fundo, alguma coisa realmente morreu. Se eu acreditasse em outras vidas. Ainda esperaria você.
Você vive dizendo que o tempo cura. Pra mim, o tempo levanta paredes em torno das coisas mais profundas. O tempo constrói muros inalcançáveis ao nosso redor. De onde ficaremos presos, desde aquele dia e pra sempre. Como se cada dia, uma fileira de tijolos fosse colocada. E não tem fim. É esse o trabalho do tempo.
O tempo levou com ele os nossos sonhos, o nosso dia-a-dia, levou ‘nós dois’. Não tem volta. E mesmo aos pedaços, eu preciso ir, porque não adiantaria juntar os cacos. Sempre vai existir alguém pra quebrar tudo de novo.
Quero que saiba que eu não vou te esquecer. Você estará pra sempre no meu relicário.
Eu me lembrarei de você, até nos confins da terra.


- O velho amor, ainda e sempre.

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