quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Momento Chaplin....DE NOVO

 vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

SAUDADE QUE ME MATA...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu Não...

"...Tenho tempo e tenho paciência, e mais que tudo
Te quero dentro da minha existência, de qualquer modo
Mesmo que falte, talvez bastante, eu é que não vou
Não vou me cansar antes, eu é que não vou
Eu não, eu não vou

Eu é que não vou...

...E quem se perde completamente, eu é que não sou
Quem esconde tudo que sente, eu é que não sou
Não vou mais pisar o freio, eu é que não vou
Andar com gente que é mais ou menos, eu é que não vou...

...Se você quer um amor perfeito, eu é que não sou
Se você quer alguém sem defeito, eu é que não sou..."
"As lágrimas não reparam os erros!!!"

Mediunidade

Todo aquele que nasce num corpo sadio, traz consigo cinco sentidos sensoriais que chamamos de básicos: audição, visão, tato, olfato e paladar. É natural ao ser humano e muitas vezes não se dá tanta atenção sobre a complexidade que estes sensores apresentam, talvez porque estes são comuns a todos e são estimulados e vivenciados desde que nascemos.
         A criança
         Aos pais mais atentos, é possível perceber o processo de maturação destes sensores no indivíduo. A criança nasce com a visão muito turva que vai “clareando” ou “amadurecendo” num prazo de até seis meses, após este período é que a criança realmente enxerga o mundo a sua volta. O tato é mais sensível pela boca, por isso é que a criança até seus dois anos terá o hábito de levar tudo à boca, pois é a partir da sensibilidade oral que a criança percebe, diferencia e processa texturas, formatos, consistências, bem como o paladar.
         O adulto
         Bem, para nós já adultos, andar e correr é algo “automático”, não precisamos de esforços e cálculos, entretanto observe uma criança no inicio da aprendizagem, há medo, calcula-se bem um ou dois passos, é preciso ter algumas certezas de segurança, algo a se apegar para não cair, dar três ou quatro passos, por algum período é um desafio incrível e a sensação de satisfação e superação ao atingir o objetivo que normalmente é sair do braço da mãe e andar quatro passos aos braços do pai é impagável.
         O assunto
         Toda esta introdução é para que possamos refletir sobre a mediunidade como mais um sentido sensorial que todos nascem, reservando suas particularidades e especificidades, a mediunidade está para todos e é um sensor como os acima citados, porém este “sexto sentido” vem à luz do indivíduo mais tardiamente, comumente na adolescencia, sem regras, pode acontecer já na maturidade bem como em tenra infância.
Já superamos o período histórico em que a mediunidade fora tratada como histeria, loucura ou possessão demoníaca.
Quando a mediunidade se apresenta num meio familiar em que o ambiente é de espiritualistas, tudo será mais fácil, entretanto cabe algumas considerações em todas as circunstâncias.
Vemos a mediunidade  ser tratada ao longo dos tempos como um “dom supremo” coisa de gente “super dotada espiritualmente”, fantástico, seres superiores e coisa do tipo, há também aqueles que tratam a mediunidade como uma castigo, uma penitência, um karma, uma dívida…
         A fantasia…
         Respeito a credulidade alheia, mas desculpe… Mediunidade não é nenhuma das opções acima, tampouco se trata de coisa de mutantes, X-men, super herói, nada disso. Todavia, justamente por estas proposições acerca da mediunidade é que quando ela desabrocha num ambiente sem estudo e condução coerente acaba por dar vazão à uma fértil criatividade ilusória perigosa para a vida social e espiritual do indivíduo. É assim que vemos “incorporações” do cavalo de Ogum relinchando no meio do terreiro, vemos o corcunda de notre dame na linha de exus, caboclo cego, preto velho paralítico e tantas outras aberrações comportamentais …
Mediunidade enfim…
         Retomando a idéia da mediunidade como um sentido sensorial como os demais básicos, a mediunidade deve ser observada com seriedade e bom senso.
Desenvolver a mediunidade é um processo natural, importante e necessário à todos. Entenda o sentido de desenvolver a mediunidade como um processo de conhecimento, aceitação, exercício e maturação do sentido.
         Ilustrando o conceito…
         Sempre costumo comparar o seguinte: eu tenho minha audição em perfeito funcionamento, também tenho um paladar funcionando etc. Mas meu ouvido não é como a de um músico estudioso, treinado e disciplinado. Quando ouço uma música, simplesmente ouço o conjunto dos instrumento s que embalam minha audição, entretanto um músico percebe as notas musicais, os vários instrumentos e até pode indicar o que está ou não afinado ou no compasso ideal. Eu não sei tocar instrumento algum e portanto jamais, nesta condição, poderei escutar uma música e reproduzi-la em qualquer instrumento. Posso mudar isso, estudando música e instrumento, me dedicando, exercitando e praticando muito, daqui alguns anos poderei estar apto a isso, mas já que me coloquei como exemplo, neste caso me falta também talento (risos).
O que quero dizer é que audição todos temos, porém alguns exercitam mais este sentido, apuram a capacidade de ouvir e lidar com os sons.
         Nem melhor, nem pior…
         Por isso não existe mediunidade melhor ou pior, superior ou inferior. Existe sim a mediunidade no indivíduo, este pode ou não amadurecê-la, pode ou não entendê-la e pode ou não praticá-la conscientemente.
Tirar a mediunidade do foco da sobrenaturalidade, penso que é o principal caminho para iniciar um relacionamento maduro a este sentido que precisa de cuidados importantes. Faz parte do nosso organismo.
         Exercite…
Se os músculos não forem exercitados, poderão atrofiar e gerar graves doenças e limitações ao corpo. Com a mediunidade também, se não for exercitada no mínimo se mantém estacionada.
Há quem diga “Faz trinta anos que sou médium”, no entanto fazem vinte anos que não pratico!?!
Trinta anos de mediunidade mal praticada, não valem cinco anos de uma mediunidade ativa, praticada com estudo e bom senso.
O tempo determina muita coisa na mediunidade, como o músculo, você não define um músculo indo à academia uma vez por mês por meia hora. Se não houver disciplina, rotina e cuidados, esqueça braços, peitorais e abdômem definidos. De modo que a vivência disciplinada e exercício rotineiro da mediunidade, permite que a cada dia de prática mediúnica este sentido se fortalece, amadurece, amplia e alinha. É com o tempo também que o médium vai criando estabilidade vibratória, confiança e autonomia mediúnica.
         Afinal de contas…
         A mediunidade é algo mais natural do que pensamos, são muitos os tipos de mediunidade, você não terá a mediunidade que quer, mas a que te pertence, então procure conhecê-la e faça dela o melhor uso possível.
         Pense nisso:
         Mediunidade não é angelical e nem maligna, o uso que você fará dela é que determinará sua utilidade!

Por Rodrigo Queiroz
Artigo publicado no Jornal Umbanda Sagrada, Fevereiro 2011

        

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Almas perfumadas

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. 
De sol quando acorda. De flor quando ri. 
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede 
que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. 
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. 
Lambuzando o queixo de sorvete. 
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. 

O tempo é outro. 
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. 
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. 
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. 

Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
 Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. 
Ao lado delas,pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que 
a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu 
e daquelas que conseguimos acender na Terra. 

Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. 
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. 
Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. 
Tocando com os olhos os olhos da paz. 
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença 
sopra no nosso coração.


Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. 
Do brinquedo que a gente não largava. 
Do acalanto que o silêncio canta. 
De passeio no jardim. 
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro 
e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. 

Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. 
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos 
Deus está dançando conosco de rostinho colado. 
E a gente ri grande que nem menino arteiro.


Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, 
porque acredito que os sentimentos também têm cheiro 
e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia. 
Minha avó era alguém assim. 

Ela perfumou muitas vidas com sua luz e suas cores. A minha, foi uma delas. 
E o perfume era tão gostoso, tão branco, tão delicado, que ela mudou de frasco, 
mas ele continua vivo no coração de tudo o que ela amou. 
E tudo o que eu amar vai encontrar, de alguma forma, os vestígios desse 
perfume de Deus, que, numa temporada, se vestiu de Luzia, para me falar de amor.
Texto de Ana Cláudia Saldanha Jácomo...Lindissimo ,mas modifiquei o nome da  avó de Edith para Luzia q era como se chamava minha avó...  

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Se me pedissem para colocar tudo isso em apenas uma palavra, esta seria surreal.
Se existe uma coisa que não me sai do pensamento, é o seu olhar fixo ao meu.
Sabe o que me vem a mente quando fecho os olhos? Seu lindo sorriso
E volta e meia, quando me pego pensando em você, vejo que esqueço de respirar
Talvez, apenas talvez, eu esteja me precipitando, mas algo dentro de mim sente sua falta

Já estive em diversos lugares por ai, mas nenhum se compara ao aconchego do seu abraço
Já desejei tanta coisa nesta vida e hoje só desejo você
Jurei para o mundo que jamais tiraria meus pés do chão por alguém novamente
Mas depois que te conheci, todas as minhas promessas caíram por chão
Tento encontrar dentro de mim uma resposta para o que sinto, mas a unica coisa encontro são pedaços da minha alma gritando seu nome
É difícil compreender, impossível explicar, e pode até parecer piegas, mas eu preciso de você
Porque do seu lado, e tão somente dele, eu me sinto completa.
Extraido do Blog Sol Sekisi.
"Os que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."

(Friedrich Nietzsche)

Memória de minhas putas tristes


Um jornalista de 90 anos anseia passar a noite de aniversário com uma prostituta - virgem. O personagem da obra "Memória de minhas putas tristes", é um homem solitário, que jamais casou, nem teve filhos, apenas possuía o desejo de estar com garotas de programa. Aos 50 anos, esteve com mais de 500 mulheres. Sua única relação de amor foi com a garota virgem que conheceu no fim da vida. Nunca soube seu nome, mas a apelidou de Delgadina. A seu respeito, só sabia que atravessava a cidade de bicicleta para encontrar com o único cliente, e que no restante do dia pregava botões em uma fábrica.
"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança", esta é uma das frases da pequena história de amor, escrita pelo ilustríssimo Gabriel García Márquez.

A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas. (Horácio)

Desejo à vocês...

Desejo a você 
Fruto do mato 
Cheiro de jardim 
Namoro no portão 
Domingo sem chuva 
Segunda sem mau humor 
Sábado com seu amor 
Filme do Carlitos 
Chope com amigos 
Crônica de Rubem Braga 
Viver sem inimigos 
Filme antigo na TV 
Ter uma pessoa especial 
E que ela goste de você 
Música de Tom com letra de Chico 
Frango caipira em pensão do interior 
Ouvir uma palavra amável 
Ter uma surpresa agradável 
Ver a Banda passar 
Noite de lua Cheia 
Rever uma velha amizade 
Ter fé em Deus 
Não Ter que ouvir a palavra não 
Nem nunca, nem jamais e adeus. 
Rir como criança 
Ouvir canto de passarinho 
Sarar de resfriado 
Escrever um poema de Amor 
Que nunca será rasgado 
Formar um par ideal 
Tomar banho de cachoeira 
Pegar um bronzeado legal 
Aprender uma nova canção 
Esperar alguém na estação 
Queijo com goiabada 
Pôr-do-Sol na roça 
Uma festa 
Um violão 
Uma seresta 
Recordar um amor antigo 
Ter um ombro sempre amigo 
Bater palmas de alegria 
Uma tarde amena 
Calçar um velho chinelo 
Sentar numa velha poltrona 
Tocar violão para alguém 
Ouvir a chuva no telhado 
Vinho branco 
Bolero de Ravel 
E muito carinho meu.

Carlos Drumond Andrade

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Queria te ver só mais uma vez, é mentira queria te ver sempre, queria estar casada contigo, queria te ter ao meu lado todas as noites...Queria, queria tanto ter você comigo hoje, amanhã e sempre, mas o destino nos separou e vejo que não vou ter novamente essa felicidade de TE  ter ao meu lado...
Ontem lembrei-me de você organizando nosso  jardim, pegando as pedras e cercando as plantas na nossa brincadeira de casinha...É uma saudade louca que está doendo tanto que não sei como esconder essa saudade louca que sinto de ti...Nosso Adeus ainda está me sufocando, palavras que eu não disse na hora da raiva.Como pode alguém  amar tanto uma pessoa a ponto de esperar uma eternidade?
SAUDADE LOUCA DE VOCÊ!!!
MAS AGRADEÇO TUDO QUE VOCÊ ME ENSINOU,PERDÔO TODO O MAL QUE VOCÊ ME FEZ...AINDA CHORO A TUA AUSÊNCIA NA MINHA VIDA...VOCÊ É MINHA ETERNA SAUDADE...É DIFICIL OUVIR TELEGRAMA DE ZECA BALEIRO E NÃO LEMBRAR DE TI, ALIÁS MUITA COISA ME FAZ LEMBRAR VOCÊ...Seja extremamente feliz, Que Deus ilumine sua vida sempre e se um dia ler isso aqui vai saber que escrevi para ti, mesmo sem citar nomes por causa de detalhes que só nós sabemos, mas foi melhor o fim do que ter o teu amor por piedade!!!

Você Vai Lembrar De Mim - Nenhum de Nós - Composição: Thedy Corrêa

Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo
Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Explica tudo, sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim.
Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica, tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias
Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra!
Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
Você vai lembrar...
Vai lembrar...sim...
Você vai lembrar de mim
.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vou-me Embora (Roberto José / Paulo Diniz)

Vou-me embora, vou-me embora

Vou buscar a sorte
Caminhos que me levam
Não tem sul nem norte
Mas meu andar é firme,
Meu anseiuo é forte
Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte
Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte

Vou-me embora, vou-me embora
Nada que me resta
Se não há dor contida
Num adeus sem festa
Eu vou na ida indo
Que o temor desperta
Cuidar da minha vida
Que a morte é certa

Quem disse que trazia
Até hoje não trouxe
O bem de se fazer
Da vida amarga, doce
Eu não espero o dia
Pouco me importa
Se o velho é sábio
Se a menina é louca
Se a tristeza é muita
Se a alegria é pouca
Se José é fraco,
Se João é forte
Eu quero a todo custo
Encontrar a sorte

Vou-me embora, vou-me embora
E levo na partida
Resolução no peito
Firme, definida
Quem vem na minha ida
Ouve a minha voz
E cada um por si
E Deus por todos nós
E cada um por si
E Deus por todos nós

Vou-me embora, vou-me embora
Vou buscar a sorte
Caminhos que me levam
Não tem sul nem norte
Mas meu andar é firme,
Meu anseiuo é forte
Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte
Ou eu encanto a vida
Ou desencanto a morte 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Sou prateado e exato. Não tenho preconceitos.
Tudo o que vejo engulo no mesmo momento 
Do jeito que é, sem manchas de amor ou desprezo.
Não sou cruel, apenas verdadeiro - 
O olho de um pequeno deus, com quatro cantos.
O tempo todo medito do outro lado da parede. 
Cor-de-rosa, malhada. Há tanto tempo olho para ele 
Que acha que faz parte do meu coração. Mas ele falha. 
Escuridão e faces nos separam mais e mais."

Espelho, Sylvia Plath

Mistura de Letras de Musicas da Ana Carol e Escritos Meus é igual a:

Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você e deixo as portas abertas....
E a aí a canção tocou na hora errada e meus pensamentos afloraram ainda mais,é uma pena que esse diário seja virtual e eu não possa blogar nesse momento tudo que estou sentindo,corre o risco de você ver e eu entrego o meu coração em tuas mãos mais uma vez e de nada vai adiantar,pois já perdi as esperanças de ter você de novo ao meu lado...
A minha vidaveiamarrumeno não é a mesma vidaveiamarrumeno sem você...E lendo agora tuas cartas em letra de forma  só posso dizer-te que você é A MINHA ETERNA SAUDADE... 
Ray Portella

Família

Sirles,Kelly,Mae,Xiola e Eu
Thiago e Bruno





Eu , Dudu, Bruno ,Thiago e Neto

Bruno e Thiago 05.01.11 Batizado

Eu e Meus Amores...

Eu e Meu Exemplo...Mãe EXEMPLO DE MULHER

Dias e Noites

Dias Calmos
Noites Frias
Calmaria tá demais
Frio exagerado
Nem sei porque estou nessa
Nao entendo o que me leva
O que me prende?
Nao sei explicar e nem sei mais sentir!

Uódoborogodó !!!





Faz tempo q não ouço: Uódoborogodó, P. do Bó,Sujo Ismundo kkkkk
Tava conversando com uma amiga e lembrando palavras assim que ouvia quando criança...
Bateu saudade....


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

02 de Fevereiro Dia de Iemanjá - Odoyá Minha Mãe!!!

Representações de Iemanjá no Candomblé: a de verde, Asèssu, a de azul, Assabá.Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja "Iemanjá" ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba yemanja.
África
Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemanjá, ambas de origem Egbá.
Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta
História
Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique[1] registrou: "Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemanja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."
Brasil
Yemanja - escultura de Carybé em madeira (Museu Afro-Brasileiro, Salvador (Bahia), Brasil.No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.
Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta. 
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
Pela primeira vez em dois de Fevereiro de 2010 uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, Salvador, Bahia em homenagem à Àfrica e a religião afrodescendente.






Arquétipo


Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas quando se enfurecem são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.






Qualidades


Yemowô - que na África é mulher de Oxalá,
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais jovem.
Dia: Sábado.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: prata e prateados.
Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.


Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.


Sincretismo
Oferenda para Iemanjá.Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá da Mitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem. No Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá[6] tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão fluvial.
Uma das maiores festas ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, devido ao sincretismo com Nossa Senhora dos Navegantes. No mesmo estado, em Pelotas a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2008 chegou à 77ª edição. As embarcações param e são recepcionadas por umbandistas que carregavam a imagem de Iemanjá, proporcionando um encontro ecumênico assistido da orla por várias pessoas.
No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana: a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, 8 de dezembro, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. Também nesta data é realizado, na Pedra Furada, no Monte Serrat em Salvador, o presente de Iemanjá, uma manifestação popular que tem origem na devoção dos pescadores locais à Rainha do Mar - também conhecida como Janaína
Na capital da Paraíba, a cidade de João Pessoa, o feriado municipal consagrado a Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, é o dia de tradicional festa em homenagem a Iemanjá. Todos os anos, na Praia de Tambaú, instala-se um palco circular cercado de bandeiras e fitas azuis e brancas ao redor do qual se aglomeram fiéis oriundos de várias partes do Estado e curiosos para assistir ao desfile dos orixás e, principalmente, da homenageada. Pela praia, encontram-se buracos com velas acesas, flores e presentes. Em 2008, segundo os organizadores da festa, 100 mil pessoas compareceram ao local.
 Festa do Rio Vermelho
Iyalorixá e filhos na entrega da oferenda a Iemanjá.A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais.
A festa católica acontece na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.






No Brasil, Iemanjá na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças e animais domésticos.